Na memória de um índio
Há tanta coisa a ensinar
O arco e flecha diluído
E o lugar certo a se lançar
Não devaste um ponto íntimo
Na mata a se guardar
O que se demonstra nele agora
É a vontade de chorar
A mãe da selva fria
Ilumina o coração
A relva húmida silencia
No chorar de uma canção
Proteja o seu ponto fraco
A aspirina por opção
A obrigação da lamparina
é iluminar o seu portão
Na cabeça, um cocar
No pescoço, um cordão
Característica a se criar
Criativa sensação
Quando penso no Quarup
Um tronco vivo a demonstrar
Não derrube no asfalto
a memória a se guardar
Valei-me DEUS, nosso senhor
Não se tem, nem mais luar
Valei-me céus, vermelho é a cor
Oh, meu Tupã, pra que criar?
by Rafael Burgath
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